segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Pesquisa realizada para trabalho acadêmico, no curso de Direito.


Unicaldas – Faculdade de Caldas Novas – GO
Curso: Direito
Acadêmico: Maicon Naide Ap. Pereira
Período: 6º
Professor Doutor: Salomão
Objeto de Pesquisa: sobre qual o papel do Psicólogo Criminalista


O Psicólogo Criminalista

            Ao longo dos anos a sociedade vem tomando novas formas, novos preceitos, novas tendências, e não foi diferente historicamente, quando o criminoso passou de um simples ser irracional, para um ser totalmente racional com especialidades criminosas, e que alem de desafiar a sociedade com sua tamanha crueldade, passou a desafiar também a policia e claro a ciência.
            Após a Segunda Guerra o psicólogo britânico Lionel Hawrd, foi um dos pioneiros ao trabalhar para a Royal Air Force elaborando uma lista de características que os criminosos de guerra nazistas podiam exibir.
            Nos anos 50 o FBI abril na sua academia uma unidade de analise comportamental em Quântico, Virginia. Posteriormente foi criado o Centro Nacional de Análises de Crimes Violentos com o objetivo de formar um sistema para encontrar ligações entre os principais crimes sem solução americanos.
            Nos anos 80, no Reino Unido, o Professor David Center foi um pioneiro guiando detetives para a policia procurando abordar o assunto com um ponto de vista mais cientifico vendo limitações na definição de perfis criminosos. Cunhou com um colega o termo psicologia investigativa.
            Então entra em evidencia a ciência, buscar entender imparcialmente as condutas delitivas, e então se busca uma parceria que vem dando certo ao longo dos tempos, a justiça em conjunto com o psicólogo, tal parceria se da o nome de psicólogo criminal ou psicólogo forense; o termo forense é um adjetivo correlato aos foros judiciais; o que se utiliza no foro ou nos tribunais. Em inglês, diz-se forensics, com “s” no final, e denomina, na maioria das vezes, o uso da ciência e da tecnologia para a reconstituição e obtenção de provas de crimes (forensic science, ou ciência forense), diante do exposto vou tratar o psicólogo criminalista como psicólogo forense.
            Posto isto, Psicologia forense é um ramo da psicologia jurídica que trata de analisar racionalmente e empiricamente o comportamento criminoso. Para isso podem ser usados estudos psicológicos de personalidade, da estrutura mental e de outras características que podem vir a ser psicopatológicas e suas relações com o direito penal. A psicologia criminal explora a variabilidade das condutas criminosas, variáveis preditoras, variáveis causais/funcionais e a correlação entre crimes, criminosos e as variáveis significativas envolvidas. Também estuda o desenvolvimento do criminoso do ponto de vista psicodinâmico, social e sistêmico.
            A psicologia forense também está atrelada com a antropologia criminal, através dos estudos sobre desejos, pensamentos, intenções e reações dos criminosos, tal estudo penetra profundamente na pergunta “o que leva alguém a cometer um crime”, mas também reações no pós-crime na fuga ou no tribunal. Esta ciência tem relações com a psicanálise, em especial a psicanálise forense e com a sexologia forense, traçando as causas psíquicas que levam certos indivíduos à sexualidade doentia. Psicólogos criminalistas são freqüentemente chamados como testemunhas em processos judiciais para ajudar o júri a compreender a mente do criminoso. Alguns tipos de psiquiatria também lidam com os aspectos do comportamento criminoso. Um dos estudos mais importantes que pude pesquisar, é o estudo de expressões faciais, que conta com Freitas-Magalhães, diretor do Laboratório de Expressão Facial da Emoção (FEELab/UFP), em Portugal, é o autor do projeto científico pioneiro "ForensicPsy" no âmbito da Psicologia Forense e que consiste na avaliação e medição da expressão facial da emoção dos delinqüentes para efeitos da investigação criminal e dos processos judiciais.
            Diante do assunto abordado ao longo do texto, podemos perceber tamanha importância de ter psicólogos forenses especialistas, para que a sociedade possa ficar mais tranqüila, sabendo que com a ajuda da ciência, criminosos com tamanho grau de periculosidade vão ser encontrados e vão ficar atrás das grades (presos), e também ter a tranqüilidade, que em um âmbito judicial não será feita injustiça alguma, porque sempre no caso de haver duvidas no julgamento, será feito o pedido para que o psicólogo forense participe do julgamento.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

MICHAEL DELL RECOMPRA AÇÕES DA DELL POR U$ 24,4 BILHÕES


FECHAMENTO DO CAPITAL DÁ AO EMPRESÁRIO MAIS LIBERDADE PARA REALIZAR MUDANÇAS NO NEGÓCIO

Michael Dell, presidente da Dell (Foto: Getty Images)
Confirmando rumores, Michael Dell recomprou as ações da Dell, fabricante de computadores que fundou em 1984. A ação, que já vinha sendo cogitada no mercado, se concretizou nesta terça-feira (05/02), com a confirmação de participação do fundo de private equity Silver Lake e da Microsoft, como investidora da fabricante de computadores.
Segundo comunicado da companhia, a transação custou US$ 24,4 bilhões. Esta foi a quantia necessária para comprar todas as ações da bolsa de valores por um valor de US$ 13,65 por ação, um preço 25% maior que a cotação dos papéis no dia 11 de janeiro, data em que os rumores sobre o fechamento de capital começaram a circular. O pagamento será feito em dinheiro.
Para fechar o negócios, além do próprio investimento, Michael Dell contou com investimento do fundo Silver Lake e também com a participação do fundo de investimento MSDC Management. Também foi confirmado o investimento da Microsoft, que pagará US$ 2 bilhões para ser uma das investidoras da Dell. Outras quatro instituições participam da transação como financiadoras de dívidas: BofA Merrill Lynch, Barclays, Credit Suisse e RBC Capital Markets.
A possibilidade de fechar o capital de Dell já era esperada pelo mercado financeiro. Dell vinha reclamando de ter pouca liberdade para fazer mudanças radicais na empresa, por ter que se reportar e pedir autorização do conselho para realizar qualquer mudança.
No último trimestre de 2012, a empresa vendeu 9,2 milhões de computadores, um número 20,9% menor que o registrado no mesmo período de 2011, quando foram comercializadas 11,5 milhões de máquinas. Segundo o Gartner, a participação de mercado da companhia nas vendas mundiais de PCS caiu de 12,2% em 2011 para 10,2% em 2012.
A Dell cresceu e tornou-se líder ao trazer para o mundo da informática o modelo de venda direta, no qual o cliente encomendava uma máquina com a configuração desejada por telefone e recebia o micro em casa pelo correio. Perdeu a liderança em 2006 e hoje é a terceira maior fabricante de PCs do mundo, segundo o Gartner, atrás da HP e da Lenovo.
Apesar de ter nascido com um modelo de negócios inovador, a empresa não conseguiu acompanhar a mudança da tecnologia para o mundo móvel. Todas as tentativas de lançar tablets ou smartphones, até agora, não decolaram. A mais recente investida foi feita em meados de 2012 com o lançamento do tablet XPS 10, que é vendido a US$ 500 no mercado americano.

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