Unicaldas – Faculdade
de Caldas Novas – GO
Curso: Direito
Acadêmico: Maicon
Naide Ap. Pereira
Período: 6º
Professor Doutor:
Salomão
Objeto de Pesquisa:
sobre qual o papel do Psicólogo Criminalista
O Psicólogo
Criminalista
Ao
longo dos anos a sociedade vem tomando novas formas, novos preceitos, novas
tendências, e não foi diferente historicamente, quando o criminoso passou de um
simples ser irracional, para um ser totalmente racional com especialidades
criminosas, e que alem de desafiar a sociedade com sua tamanha crueldade,
passou a desafiar também a policia e claro a ciência.
Após
a Segunda Guerra o psicólogo britânico Lionel Hawrd, foi um dos pioneiros ao
trabalhar para a Royal Air Force elaborando uma lista de características que os
criminosos de guerra nazistas podiam exibir.
Nos
anos 50 o FBI abril na sua academia uma unidade de analise comportamental em
Quântico, Virginia. Posteriormente foi criado o Centro Nacional de Análises de
Crimes Violentos com o objetivo de formar um sistema para encontrar ligações
entre os principais crimes sem solução americanos.
Nos
anos 80, no Reino Unido, o Professor David Center foi um pioneiro guiando
detetives para a policia procurando abordar o assunto com um ponto de vista
mais cientifico vendo limitações na definição de perfis criminosos. Cunhou com
um colega o termo psicologia investigativa.
Então
entra em evidencia a ciência, buscar entender imparcialmente as condutas
delitivas, e então se busca uma parceria que vem dando certo ao longo dos
tempos, a justiça em conjunto com o psicólogo, tal parceria se da o nome de
psicólogo criminal ou psicólogo forense; o termo forense é um adjetivo correlato aos foros judiciais; o
que se utiliza no foro ou nos tribunais. Em inglês, diz-se forensics, com “s”
no final, e denomina, na maioria das vezes, o uso da ciência e da tecnologia
para a reconstituição e obtenção de provas de crimes (forensic science, ou
ciência forense), diante do exposto vou tratar o psicólogo criminalista como
psicólogo forense.
Posto isto, Psicologia forense é um ramo da psicologia jurídica que trata de analisar racionalmente e
empiricamente o comportamento criminoso. Para isso podem ser usados estudos psicológicos de
personalidade, da estrutura mental e de outras características que podem vir a
ser psicopatológicas e suas
relações com o direito penal.
A psicologia criminal explora a variabilidade das condutas criminosas,
variáveis preditoras, variáveis causais/funcionais e a correlação entre crimes,
criminosos e as variáveis significativas envolvidas. Também estuda o
desenvolvimento do criminoso do ponto de vista psicodinâmico, social e
sistêmico.
A psicologia
forense também está atrelada com a antropologia criminal, através dos estudos
sobre desejos, pensamentos, intenções e reações dos criminosos, tal estudo
penetra profundamente na pergunta “o que leva alguém a cometer um crime”, mas
também reações no pós-crime na fuga ou no tribunal. Esta ciência tem relações
com a psicanálise, em especial a psicanálise forense e com a sexologia
forense, traçando as causas psíquicas que levam
certos indivíduos à sexualidade doentia. Psicólogos criminalistas são
freqüentemente chamados como testemunhas em processos judiciais para ajudar o
júri a compreender a mente do criminoso. Alguns tipos de psiquiatria também lidam com os aspectos do comportamento criminoso. Um
dos estudos mais importantes que pude pesquisar, é o estudo de expressões
faciais, que conta com Freitas-Magalhães, diretor do Laboratório de Expressão
Facial da Emoção (FEELab/UFP), em Portugal, é o autor do projeto científico
pioneiro "ForensicPsy" no âmbito da Psicologia Forense e que consiste
na avaliação e medição da expressão facial da emoção dos delinqüentes para
efeitos da investigação criminal e dos processos judiciais.
Diante do
assunto abordado ao longo do texto, podemos perceber tamanha importância de ter
psicólogos forenses especialistas, para que a sociedade possa ficar mais
tranqüila, sabendo que com a ajuda da ciência, criminosos com tamanho grau de
periculosidade vão ser encontrados e vão ficar atrás das grades (presos), e
também ter a tranqüilidade, que em um âmbito judicial não será feita injustiça
alguma, porque sempre no caso de haver duvidas no julgamento, será feito o
pedido para que o psicólogo forense participe do julgamento.