quarta-feira, 20 de março de 2013

SUPERMERCADOS RECOLHEM TODOS OS PRODUTOS ADES


POR ENQUANTO, A UNILEVER RECONHECE OFICIALMENTE 14 CASOS DE PESSOAS QUE TIVERAM PROBLEMAS

AdeS (Foto: Reprodução/Internet)
Em meio à falta de informação, supermercados, padarias e lanchonetes, em São Paulo, optaram por recolher todos os produtos da marca Ades.
Na verdade, eles deveriam retirar das prateleiras apenas os lotes dos sucos da marca Ades suspeitos de contaminação por soda cáustica iniciados com a letra "AG".
Em uma loja do Carrefour da zona norte de São Paulo, um comunicado no corredor de sucos dizia que a ausência do produto nas prateleiras devia-se à Resolução nº 1.005, da Anvisa.
De acordo com a assessoria de imprensa da Unilever, houve uma confusão a partir do momento em que a Anvisa divulgou a lista com as 32 variedades do Ades, cujos lotes iniciados por "AG" deveriam ser suspensos.
Na segunda-feira (18/03), o atendimento telefônico do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da Unilever ficou congestionado durante boa parte do dia. A companhia pediu que os consumidores entrassem em contato prioritariamente por e-mail.
Contaminação
Por enquanto, a Unilever reconhece oficialmente 14 casos de pessoas que tiveram problemas após consumirem sucos do lote comprovadamente contaminado. Segundo a empresa, elas já passaram por atendimento médico e não precisaram de internação.
Na segunda-feira (18), porém, um casal denunciou à polícia que o filho de 7 anos sofreu lesões na boca após tomar suco de uva Ades em João Pessoa, Paraíba. O caso foi registrado na Delegacia Distrital de Mangabeira.
MultaCom os problemas, a Unilever pode receber uma multa de até R$ 6 milhões do Ministério da Justiça, se ficar comprovado que a falha decorreu de negligência grave ou que a companhia violou as normas do Código de Defesa do Consumidor.
Em comunicado à imprensa, enviado na segunda-feira (18/03), a Unilever afirmou que já havia identificado a causa do problema de qualidade e implementado todas as medidas para corrigir os problemas. Segundo a companhia, desde o dia 13 de março, nenhum produto fabricado na linha TAB3G foi distribuído ao mercado, a linha encontra-se inativa.
A Unilever afirmou ainda que já havia iniciado o cumprimento das determinações da Anvisa e que estava colaborando com a agência para poder voltar a fabricar os produtos e liberar a distribuição e comercialização.
(As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

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