quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Mais é claro que a dupla Zezé di Camargo & Luciano não sabiam a origem do dinheiro que os pagaram; eles são cantores profissionais, e como todos profissionais tem que receber; infelizmente foram contratados por lobos vestidos de cordeiros, supostos corruptos.


Valério diz à PGR que mensalão pagou cantores e Nizan, afirma jornal


Operador diz que Zezé Di Camargo e Luciano receberam do esquema.
Dupla e publicitário negam ter recebido pagamento de forma ilegal. 

Do G1, em Brasília
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Marcos Valério, apontado como operador do mensalão e condenado a mais de 40 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), disse, em depoimento em setembro à Procuradoria-Geral da República (PGR) que o dinheiro do esquema também foi usado para pagar a dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano e o publicitário Nizan Guanaes, segundo reportagem na edição desta quinta-feira (20) do jornal “O Estado de S.Paulo”.  O publicitário e a dupla sertaneja negaram ao jornal ter recebido qualquer pagamento de forma ilegal.
De acordo com a reportagem, os cantores foram garotos-propaganda de Luiz Inácio Lula da Silva na campanha presidencial de 2002 e também atuaram em campanhas petistas em 2004. Segundo o jornal, o publicitário comandou a campanha derrotada de Jorge Bittar (PT) à Prefeitura do Rio de Janeiro, em 2004.
O jornal “Estado de S.Paulo” teve acesso ao depoimento de Valério à PGR em que ele diz que o ex-presidente Lula autorizou empréstimos dos bancos Rural e BMG para o PT com o objetivo de viabilizar o mensalão, segundo reportagem divulgada dia 11 de dezembro. Nesta quarta-feira, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que vai avaliar e "tomar providências" sobre as declarações de Marcos Valério a respeito do suposto envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema do mensalão.
De acordo com a publicação desta quinta, o jornal confirmou que Valério entregou o número de três contas bancárias no exterior que afirma terem como beneficiários Nizan, a dupla sertaneja e o publicitário Duda Mendonça, absolvido no processo do mensalão.
Segundo a reportagem, Valério disse que o dinheiro que ele diz ter ido parar nas contas dos publicitários e dos músicos saiu de um suposto acerto que, conforme afirmou ao Ministério Público, teria ocorrido em 2003 no gabinete presidencial, numa reunião entre Lula, o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e o então presidente da Portugal Telecom, Miguel Horta. Ainda de acordo com a publicação,Valério afirmou que uma fornecedora da Portugal Telecom arrumaria cerca de R$ 7 milhões para o PT pagar dívidas de campanha, como a remuneração da dupla sertaneja e de Nizan.
Por meio de nota ao jornal, "a assessoria de imprensa de Nizan Guanaes esclarece que não há qualquer fundamento nas supostas alegações apresentadas. A assessoria esclarece ainda que Nizan Guanaes jamais recebeu em suas contas qualquer pagamento por campanhas políticas, seja no Brasil ou no exterior. Os serviços foram prestados por suas empresas no Brasil e os registros dessas empresas estão sempre à disposição da Justiça se necessários", diz o texto.
A Z.C.L. Comércio Promoções e Produções Ltda., que representa a dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano, informou por meio de nota que "após a assinatura do contrato, todos os pagamentos são realizados através de conta corrente aberta em instituição financeira nacional, com a emissão da documentação fiscal apropriada e desconhece a Z.C.L. qualquer pagamento realizado pelo Partido do Trabalhadores, em seu favor, em conta no exterior".

Ele fica! Barcos renova com Palmeiras até dezembro de 2016


Jogador negocia aumento salarial e vai disputar a Libertadores e a Série B

Por Diego RibeiroSão Paulo

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Barcos prorroga contrato com o Palmeiras
(Foto: Reprodução / Instagram)
   






Hernán Barcos Palmeiras (Foto: Reprodução / Instagram)
O torcedor do Palmeiras pode comemorar o presente de Natal: o clube renovou o contrato de Barcos até dezembro de 2016. O jogador já tinha acordo até fevereiro de 2015, mas estava preocupado em jogar a Série B do Brasileiro e perder visibilidade, pois o desejo dele é disputar a Copa de 2014, no Brasil, pela seleção argentina. Mas resolveu ficar no Alviverde. O novo contrato dá ao atacante um aumento salarial.
confirmação da renovação com Barcos foi feita pelo presidente Arnaldo Tirone, por telefone.
- A negociação vinha ocorrendo há algum tempo, ele assinou essa semana. A permanência dele era prioridade - resumiu o mandatário.
O empresário e irmão de Barcos, David Barcos, esteve no Brasil essa semana pra fechar o novo contrato. O documento também prevê lucro para o Pirata em ações de marketing e possíveis produtos licenciados com sua marca. 
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Mantega confirma que haverá aumento da gasolina em 2013. É uma pouca vergonha esse sistema financeiro brasileiro.


Ministro da Fazenda, porém, não informou quando isso acontecerá.
Também não foi divulgado o percentual de correção da gasolina.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou nesta quarta-feira (19), em café da manhã com jornalistas, que haverá aumento no preço da gasolina em 2013. Entretanto, ele não informou quando será anunciado o reajuste, e nem qual o percentual de correção.
"Certamente, haverá aumento em 2013. Não é nada excepcional isso. Neste ano, teve aumento. O preço vai subir", declarou ele, que também é presidente do Conselho de Administração da Petrobras. "No momento correto, a Petrobras anunciará o reajuste. Haverá aumento no momento adequado, que não sei dizer. Se soubesse, não diria porque mexe com o mercado", acrescentou ele.
Último aumento
No fim de junho, a Petrobras anunciou um aumento do preço dos combustíveis cobrados nas refinarias. A gasolina teve aumento de 7,83%, e o diesel, de 3,94%, desde 25 de junho.
Entretanto, o Ministério da Fazenda isentou a comercialização destes combustíveis da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). "Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos pelos consumidores não terão aumento", informou na ocasião.
Como a Cide já está zerada, um eventual novo reajuste seria necessariamente repassado para os preços ao consumidor.
Petrobras
Em outubro, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que um aumento de combustíveis no Brasil é algo que ocorrerá "certamente", mas acrescentou que ainda não há prazo para isso acontecer.
"O aumento de combustíveis certamente virá. Quando? Não tem data, é importante dizer", afirmou ela. Graça ressaltou, naquele momento, que o aumento não ocorreria no curto prazo. 
"Não há previsão para aumento de combustíveis. Se você olha o longo prazo, médio prazo, eu diria que sim [que haverá alta]. Mas quando você olha o curto prazo, não há previsão para aumento de combustível no país", declarou a presidente da Petrobras na ocasião.
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Como vender o Brasil


A boa imagem do país abre uma oportunidade para as empresas nacionais exportarem seus produtos sem recorrer ao chavão “futebol-Carnaval-Amazônia”

GRAZIELE DE OLIVEIRA E RAFAEL CISCATI
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com o pé esquerdo direito  (Foto: reprodução)
Brasil produz um terço do café e 7,3% do couro consumidos no mundo. Mas não adianta procurar essa informação nas etiquetas. Calvin Klein, Ralph Lauren e Donna Karan New York não confirmam a presença de couro brasileiro em seus artigos de moda – embora produtores locais digam ser fornecedores. Cafeicultores brasileiros dizem responder por 60% dos grãos do café Nespresso e 50% da Starbucks. As empresas não confirmam. “O grão brasileiro cumpre, nos cafés estrangeiros, o papel desempenhado pelo álcool nos perfumes: é indispensável na fórmula, mas não é reconhecido como responsável por atributos do produto final”, diz Vanuza Nogueira, diretora da associação brasileira de produtores de cafés finos (BSCA). A ausência da expressão “made in Brazil” nas solas de sapato e máquinas de “espresso” reflete o desprestígio de muitos produtos e empresas nacionais no exterior. Das 100 marcas mais valiosas do mundo, apenas uma é brasileira: a Petrobras. A China aparece no ranking 13 vezes, a Rússia duas, a África do Sul duas e a Índia uma. Sem sobressair pelo prestígio, resta aos produtos brasileiros destacar-se pelo preço. É uma situação desconfortável, que impõe margens de lucro estreitas e limita nosso potencial de inovação. Também encurta os horizontes profissionais dos brasileiros, que perdem oportunidades de trabalhar em filiais no exterior ou de se dedicar ao desenvolvimento de produtos e serviços globais.
A presença e a imagem do Brasil fora do país (Foto: reprodução)
Como o Brasil é lembrado (Foto: reprodução)
A reputação do Brasil é decisiva no sucesso dos produtos de exportação. Paira acima da imagem da empresa. É o que os publicitários chamam de “efeito do país de origem” (COO, na sigla em inglês). O consumidor não espera encontrar biquínis atraentes desenhados no Japão ou roupas de inverno desenhadas na Jamaica – e essas impressões, embora não tenham respaldo em argumentos concretos, pautam a escolha do público. “O COO do Brasil é bom para produtos do setor de banho, como biquínis, por causa da imagem da ‘Garota de Ipanema’ s e da praia”, diz a professora de marketing internacional da Universidade de Seattle Victoria Jones. “Ter um couro de boa qualidade não é suficiente para tornar o Brasil uma grife nessa área, como é a Itália, conhecida por couro fino.” Cabe, portanto, às empresas usar a imagem a seu favor – ou se empenhar em contorná-la.
Apoiada na imagem do Brasil como lugar de sol e praia, a Alpargatas tornou as sandálias Havaianas um artigo de moda. Fred Pinel, um fabricante de acessórios de luxo, assinou uma série limitada das Havaianas, feita de couro de crocodilo e vendida por € 450. Grifes como Jean Paul Gaultier, Smalto e Missoni também já colaboraram para dar prestígio ao chinelo de borracha. A marca está à venda em mais de 60 países, em capitais como Madri, Roma, Paris e Londres. A empresa de cosméticos Natura conseguiu aproveitar a imagem do Brasil ao usar matérias-primas da Amazônia, extraídas com processos sustentáveis. Em vez de ser mais uma num mercado povoado por gigantes, como a Avon, a Natura encontrou um nicho em que é reconhecida como mais legítima que as rivais. Em 2005, a marca abriu uma loja em Paris, a Casa Natura.
Embora positiva, a imagem tradicional do Brasil como país tropical oferece um potencial limitado de exploração. “É bom ter essa imagem de alegria, mas precisamos investir em ícones que ajudem as empresas que não vivem disso”, afirma Daniela Khauaja, coordenadora acadêmica da área de marketing da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). A boa fase do Brasil no cenário internacional representa uma rara oportunidade para afirmar marcas e produtos que vão além do cenário de sol e Carnaval. O país ganhou destaque mundial, nos últimos três anos, pelo crescimento da economia num cenário de recessão global. A revista de negócios americanaForbes acaba de escolher, pelo segundo ano seguido, a presidente Dilma Rousseff como a terceira mulher mais poderosa do mundo. Uma brasileira destacada pela gestão pública foge ao clichê do Brasil como terra das mulheres de biquíni, em que tudo se resolve no jeitinho e acaba em samba. O país continuará em evidência nos próximos anos, como sede da Copa do Mundo, em 2014, e da Olimpíada, em 2016.

Pegar carona na imagem do país não significa, necessariamente, ganhar apenas com suas qualidades. Defeitos também podem ser convertidos em vantagem competitiva. Os anos de hiperinflação e descontrole monetário, nas décadas de 1980 e 1990, dão ao Brasil boa reputação no planejamento financeiro. Foi uma das armas da empresa de tecnologia da informação Stefanini Solutions, presente em 30 países, como Estados Unidos, Itália e Canadá. Quando entrou no mercado internacional, há 16 anos, a Stefanini teve dificuldade para superar os clichês. “Nas primeiras conversas, os estrangeiros pensavam que eu era um mentiroso ao falar do sistema de pagamentos bancários brasileiro”, diz Marco Stefanini, diretor presidente global da empresa. “Mas não há outro tão bom como o nosso país.” Foco constante de conflitos militares, Israel é outro exemplo de como transformar desvantagens em trunfos. O país é uma referência em segurança pessoal. As consultorias de segurança israelenses exportam serviços e técnicas de defesa para o mundo.
A mensagem
Para as empresas

O bom momento do Brasil é uma oportunidade para diversificar as exportações
Para o governo
Sem padrão internacional de fiscalização, os produtos sofrerão descrédito
Na incapacidade de explorar a imagem do país, boa ou ruim, a saída para as empresas valorizarem suas marcas é estabelecer-se em centros de referências. Foi o que fez a Embraer. Para construir a reputação do Brasil na indústria aeronáutica, a empresa olhou para o alto. EUA e França, países produtores de aviões, viraram alvos prioritários na conquista de mercado. A segunda exportação da Embraer foi para a França, em 1977. “O Brasil ainda não é reconhecido como criador de tecnologia. No início, enfrentamos dificuldades. Mas, depois que o cliente conhece o produto, o preconceito desaparece”, diz o presidente da Embraer, Frederico Curado. A empresa de software brasileira Totvs almeja algo parecido. Inaugurou, há um ano, uma vitrine de sua marca no Vale do Silício, nos EUA. Lá a empresa tem uma equipe de brasileiros, russos, indianos, chineses, além de americanos. O escritório avançado da Totvs serve para prospectar clientes, parceiros comerciais e talentos. “Estamos recebendo currículos de americanos e europeus interessados em trabalhar conosco aqui no Brasil”, diz Alexandre Dinkelmann, vice-presidente de estratégia e finanças da Totvs.
pé esquerdo direito (Foto: Shutterstock e reprodução)
Em mercados como o couro e o café, o desafio dos empresários brasileiros inclui a superação da reputação negativa de seus setores. Historicamente, os cafeicultores brasileiros privilegiaram a quantidade em detrimento da qualidade. “Além de não oferecermos o melhor café, não tínhamos um trabalho da marca. Ficamos para trás. É o que estamos tentando mudar agora”, diz Vanuza, da BSCA. Agora, a associação procura seguir o exemplo de construção de imagem feita pela marca Juan Valdez, da Colômbia, cujos produtos firmaram-se como referência mundial.
O desprestígio do couro brasileiro também não surgiu por acaso. Sua qualidade é historicamente ruim, consequência da cria-ção do gado solto, mais sujeito a arranhões. A origem do couro é duvidosa. Boa parte do gado brasileiro é criada em áreas proibi-das, como terras indígenas na Amazônia, com mão de obra em condições análogas à escravidão. Fortes concorrentes do Brasil, países como Irlanda, Austrália e Argentina são mais desenvolvidos em processos e certificações. Estima-se que menos de 10% dos curtumes brasileiros tratem os resíduos do preparo do couro dentro de normas internacionalmente aceitas. Os setores de café e couro têm diante de si não apenas a tarefa de usar bons argumentos de venda com os compradores estrangeiros, mas também de torná-los realidade.

Orçamento prevê salário mínimo de R$ 674,96 em 2013. Ainda é muito pouco.


Valor será de R$ 4 a mais do que a previsão. Lei Orçamentária será votada nesta quarta-feira (19) pela Câmara

REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA BRASIL
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Romero Jucá (Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil)
O relator-geral da proposta de Lei Orçamentária, senador Romero Jucá (PMDB-RR), apresentou nesta segunda-feira (17) seu parecer, comsalário mínimo de R$ 674,96 para o ano que vem – R$ 4 a mais do que a previsão enviada inicialmente, de R$ 670,95.
“Cumprimos a lei do salário mínimo. Com a perspectiva da inflação ser maior, tivemos que suplementar o valor do salário mínimo", disse Jucá. De acordo com o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Paulo Pimenta (PT-RS), a ideia é aprovar a proposta nesta terça-feira (18) na comissão e votar o texto no plenário do Congresso na próxima quarta-feira (19). 
Segundo Jucá, o documento recompõe investimentos em setores considerados estratégicos pelo Executivo – como saúde e educação – que haviam sido retirados da proposta nos relatores setoriais. Jucá também informou que limitou em 5% o reajuste dos servidores do Poder Judiciário para 2013.
“Fizemos uma ampliação nos investimentos porque as emendas de bancada e individuais, mais a reconstituição de cortes que os relatores setoriais haviam feito e eu recuperei, melhoraram a situação de investimentos em áreas estratégicas como saúde, educação, infraestrutura, o enfrentamento da seca no Nordeste e a distribuição de água”, afirmou Jucá.
Segundo ele, foram ampliados os investimentos nos programas de aquisição de alimentos da agricultura familiar e do Minha Casa, Minha Vida. “Todos esses pontos tinham sido cortados nos relatórios setoriais e restituí os valores originários, porque são programas importantes que precisam ser mantidos”, disse o relator.
Sobre o aumento de salário para servidores do Poder Judiciário, Romero Jucá disse que não há “espaço fiscal” para conceder reajuste acima de 5%, mesmo percentual dado aos servidores públicos federais. “Analisamos a proposta que veio do Judiciário, mas não havia espaço fiscal e recursos para ampliar as despesas permanentes de custeio. Portanto, mantivemos o reajuste dos servidores públicos do Executivo, Legislativo e do Judiciário em 5%, tratando com igualdade todos os Poderes”.

Senado aprova punição mais rigorosa para motoristas alcoolizados. Ainda precisa melhorar um pouco mais na parte de Execução Penal no caso de morte, o causado por embriagues na direção que matar alguém, se comprovado o índice de embriaguez, o culpado poderia ser levado a juri popular.


A multa aumentou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40; testemunho e vídeo passam a valer como provas criminais

REDAÇÃO ÉPOCA
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cerveja (Foto: SXC.hu)
O projeto de lei que prevê medidas mais rigorosas para quem for flagrado dirigindo embriagado foi aprovado na noite de terça-feira (18) pelo plenário do Senado. Pelo projeto, também passam a servir como prova a “perícia, o vídeo, testemunho ou outros meios de prova admitidos em direito". Caso o condutor não concorde com o que for constatado, pode solicitar uma contraprova, como teste do bafômetro, por exemplo. Hoje, a infração só pode ser atestada por exame de sangue ou teste do bafômetro, que podem ser recusados pelo motorista suspeito de embriaguez ao volante. A proposta já havia sido aprovada pela Câmara e segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Um entendimento entre o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), e o relator do projeto, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), permitiu que ele abrisse mão, na última semana, do substitutivo que previa a chamada tolerância zero para a condução de veículo sob qualquer concentração alcoólica. Com isso, o projeto aprovado manteve os teores alcoólicos limitados pela lei.
As mudanças no Código de Trânsito Brasileiro dobram a multa para quem for pego dirigindo com qualquer teor de álcool no sangue. A multar, que hoje é R$ 957,70, passa para R$ 1.915,40, e se o motorista for reincidente em um período 12 meses, ela dobra de valor. O crime de conduzir o veículo sob embriaguez só é constatado por uma concentração igual ou superior a 0,6 grama de álcool por litro de sangue.
De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal citados no relatório, foram registrados 192.188 acidentes e 8.661 mortos nas estradas federais em 2011. A ingestão de álcool foi responsável por 7.551 acidentes (3,93%) e 345 mortos (2,98%).