quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Orçamento prevê salário mínimo de R$ 674,96 em 2013. Ainda é muito pouco.


Valor será de R$ 4 a mais do que a previsão. Lei Orçamentária será votada nesta quarta-feira (19) pela Câmara

REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA BRASIL
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Romero Jucá (Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil)
O relator-geral da proposta de Lei Orçamentária, senador Romero Jucá (PMDB-RR), apresentou nesta segunda-feira (17) seu parecer, comsalário mínimo de R$ 674,96 para o ano que vem – R$ 4 a mais do que a previsão enviada inicialmente, de R$ 670,95.
“Cumprimos a lei do salário mínimo. Com a perspectiva da inflação ser maior, tivemos que suplementar o valor do salário mínimo", disse Jucá. De acordo com o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Paulo Pimenta (PT-RS), a ideia é aprovar a proposta nesta terça-feira (18) na comissão e votar o texto no plenário do Congresso na próxima quarta-feira (19). 
Segundo Jucá, o documento recompõe investimentos em setores considerados estratégicos pelo Executivo – como saúde e educação – que haviam sido retirados da proposta nos relatores setoriais. Jucá também informou que limitou em 5% o reajuste dos servidores do Poder Judiciário para 2013.
“Fizemos uma ampliação nos investimentos porque as emendas de bancada e individuais, mais a reconstituição de cortes que os relatores setoriais haviam feito e eu recuperei, melhoraram a situação de investimentos em áreas estratégicas como saúde, educação, infraestrutura, o enfrentamento da seca no Nordeste e a distribuição de água”, afirmou Jucá.
Segundo ele, foram ampliados os investimentos nos programas de aquisição de alimentos da agricultura familiar e do Minha Casa, Minha Vida. “Todos esses pontos tinham sido cortados nos relatórios setoriais e restituí os valores originários, porque são programas importantes que precisam ser mantidos”, disse o relator.
Sobre o aumento de salário para servidores do Poder Judiciário, Romero Jucá disse que não há “espaço fiscal” para conceder reajuste acima de 5%, mesmo percentual dado aos servidores públicos federais. “Analisamos a proposta que veio do Judiciário, mas não havia espaço fiscal e recursos para ampliar as despesas permanentes de custeio. Portanto, mantivemos o reajuste dos servidores públicos do Executivo, Legislativo e do Judiciário em 5%, tratando com igualdade todos os Poderes”.

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