Em dia de agenda movimentada, bolsas europeias fecham em alta
SÃO PAULO – Os principais índices acionários da Europa fecharam a sexta-feira (15) em alta, com o investidor fortemente influenciado pela movimentada agenda econômica do dia. A divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) e inflação da China, inflação e balança comercial da Zona do Euro e a confiança do consumidor norte-americano chamaram a atenção do investidor no último pregão da semana.
Com isso,o índice FTSE 100, da bolsa de Londres, apresentou valorização de 0,54% a 5.996 pontos, acumulando no ano alta de 1,63% enquanto o CAC 40 da bolsa de Paris operou em leve alta de 0,10% atingindo 3.974 pontos e sua variação no ano acumula forte alta de 4,46%.A Bolsa de Frankfurt, apresentou leve alta de 0,44% , atingindo 7.178 pontos, acumulando uma forte valorização de 3,82%. Em Zurique, alta do SMI em 0,68% aos 6.400 pontos. O FTSE MIB rondou a estabilidade terminando o pregão em leve queda de 0,06% aos 21.821 pontos. Já o IBEX 35 de Madri caiu 0,60% aos 10.559 pontos.
Indicadores europeus
A data viu a divulgação da taxa anual de inflação ao consumidor na Zona do Euro, realizada pela Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Europeia, alcançando 2,7% em março, aumento de 0,3 ponto percentual na passagem mensal. Vale lembrar que a pressão inflacionária tem causado preocupação no continente e o BCE (Banco Central Europeu) já havia decidido elevar a taxa básica de juros.
A agência também divulgou também o resultado da balança comercial da Zona do Euro em fevereiro, quando foi registrado um déficit de € 1,5 bilhão.
Também na Europa, agência de classificação de risco Moody's cortou em dois níveis o rating para os títulos de dívida do governo da Irlanda, que passou de Baa1 para Baa3, com perspectiva negativa, à um degrau de perder o status de investimento. Contudo, o índice ISEQ da Irish Stock Exchange fechou em alta de 0,36%.
China e Estados Unidos
A agenda das duas maiores economias mundiais também foi movimentada nesta sexta-feira, sobretudo na China, onde foi registrado um crescimento de 9,7% da atividade no primeiro trimestre comparativamente com o mesmo período do ano passado.
Todavia, é a inflação que preocupa no gigante asiático, onde o índice oficial de preços ao consumidor atingiu 5,4% em março, superando as projeções dos analistas (5,2%), o que faz com que cresçam as expectativas de um aperto monetário mais forte no país, podendo diminuir a demanda da economia chinesa.
Por sua vez, na maior economia mundial, os Estados Unidos, destaque para a confiança do consumidor medida pelo Michigan Sentiment, que surpreendeu em abril ao alcançar 69,6 pontos, ante estimativas de 66,5 pontos. Ainda por lá, a produção industrial apresentou avanço de 0,8% em março, resultado superior às projeções do mercado, que apontavam uma alta de 0,6% no período.
Também nos EUA, o presidente do Federal Reserve do estado da Filadélfia, Charles Plosser, sinalizou que o banco central norte-americano poderá tomar medidas de aperto monetário antes do final de 2011, ao analisar a questão da inflação no país.
Destaques corporativos
Em Paris, destaque para a alta de 1,97% da L’oreal, seguida pela Danone (+1,76%) e pela Michellin (+1,74%). Em Londres, avanços da empresa do setor financeiro, Man Group, em 4,24%, após o Bank of America Merrill Lynch afirmar que a ação performará forte nos próximos anos. Ainda na capital britânica, os papéis British Land em 3,08%, enquanto os ativos da Reckitt Benckise subiram 2,73%, estendendo os ganhos da véspera.
Na bolsa germânica, alta da Merck, em 2,16%, seguida pela Adidas (+2,11%) e pela Beierdorf (+2,02%). Também em Frankfurt, avanço de 1,55% da K+S, após a empresa afirmar considerar novos aumentos no preço do fertilizante de potássio.
Já na Suíça, destaque para a Nestlé, que subiu 2,34%, após a companhia ter reportado um crescimento orgânico de vendas no primeiro trimestre de 6,4%, superando as projeções dos analistas, que indicavam variação de 5,9%.
Confira o fechamento dos principais índices de ações na Europa:
Com isso,o índice FTSE 100, da bolsa de Londres, apresentou valorização de 0,54% a 5.996 pontos, acumulando no ano alta de 1,63% enquanto o CAC 40 da bolsa de Paris operou em leve alta de 0,10% atingindo 3.974 pontos e sua variação no ano acumula forte alta de 4,46%.A Bolsa de Frankfurt, apresentou leve alta de 0,44% , atingindo 7.178 pontos, acumulando uma forte valorização de 3,82%. Em Zurique, alta do SMI em 0,68% aos 6.400 pontos. O FTSE MIB rondou a estabilidade terminando o pregão em leve queda de 0,06% aos 21.821 pontos. Já o IBEX 35 de Madri caiu 0,60% aos 10.559 pontos.
Indicadores europeus
A data viu a divulgação da taxa anual de inflação ao consumidor na Zona do Euro, realizada pela Eurostat, agência oficial de estatísticas da Comissão Europeia, alcançando 2,7% em março, aumento de 0,3 ponto percentual na passagem mensal. Vale lembrar que a pressão inflacionária tem causado preocupação no continente e o BCE (Banco Central Europeu) já havia decidido elevar a taxa básica de juros.
A agência também divulgou também o resultado da balança comercial da Zona do Euro em fevereiro, quando foi registrado um déficit de € 1,5 bilhão.
Também na Europa, agência de classificação de risco Moody's cortou em dois níveis o rating para os títulos de dívida do governo da Irlanda, que passou de Baa1 para Baa3, com perspectiva negativa, à um degrau de perder o status de investimento. Contudo, o índice ISEQ da Irish Stock Exchange fechou em alta de 0,36%.
China e Estados Unidos
A agenda das duas maiores economias mundiais também foi movimentada nesta sexta-feira, sobretudo na China, onde foi registrado um crescimento de 9,7% da atividade no primeiro trimestre comparativamente com o mesmo período do ano passado.
Todavia, é a inflação que preocupa no gigante asiático, onde o índice oficial de preços ao consumidor atingiu 5,4% em março, superando as projeções dos analistas (5,2%), o que faz com que cresçam as expectativas de um aperto monetário mais forte no país, podendo diminuir a demanda da economia chinesa.
Por sua vez, na maior economia mundial, os Estados Unidos, destaque para a confiança do consumidor medida pelo Michigan Sentiment, que surpreendeu em abril ao alcançar 69,6 pontos, ante estimativas de 66,5 pontos. Ainda por lá, a produção industrial apresentou avanço de 0,8% em março, resultado superior às projeções do mercado, que apontavam uma alta de 0,6% no período.
Também nos EUA, o presidente do Federal Reserve do estado da Filadélfia, Charles Plosser, sinalizou que o banco central norte-americano poderá tomar medidas de aperto monetário antes do final de 2011, ao analisar a questão da inflação no país.
Destaques corporativos
Em Paris, destaque para a alta de 1,97% da L’oreal, seguida pela Danone (+1,76%) e pela Michellin (+1,74%). Em Londres, avanços da empresa do setor financeiro, Man Group, em 4,24%, após o Bank of America Merrill Lynch afirmar que a ação performará forte nos próximos anos. Ainda na capital britânica, os papéis British Land em 3,08%, enquanto os ativos da Reckitt Benckise subiram 2,73%, estendendo os ganhos da véspera.
Na bolsa germânica, alta da Merck, em 2,16%, seguida pela Adidas (+2,11%) e pela Beierdorf (+2,02%). Também em Frankfurt, avanço de 1,55% da K+S, após a empresa afirmar considerar novos aumentos no preço do fertilizante de potássio.
Já na Suíça, destaque para a Nestlé, que subiu 2,34%, após a companhia ter reportado um crescimento orgânico de vendas no primeiro trimestre de 6,4%, superando as projeções dos analistas, que indicavam variação de 5,9%.
Confira o fechamento dos principais índices de ações na Europa:
% Var Dia | Pontos | %Var 30D | %Var Ano | |
FTSE 100 | +0,54 | 5.996 | +7,11 | +1,63 |
DAX 30 | +0,44 | 7.178 | +10,20 | +3,82 |
CAC 40 | +0,10 | 3.974 | +7,52 | +4,46 |
SMI | +0,68 | 6.400 | +6,29 | -0,56 |
IBEX 35 | -0,60 | 10.559 | +4,62 | +7,10 |
FTSE MIB | -0,06 | 21.821 | +4,72 | +8,17 |
Euro Stoxx 50 | +0,05 | 2.919 | +7,27 | +4,24 |
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