segunda-feira, 11 de abril de 2011

Economia

Telecomunicações

Anatel impõe condições à fusão da Vivo com a Telesp

A Telesp terá de instalar fibra óptica em, no mínimo, 70 mil domicílios e expandir a banda larga a 400 mil casas até 2012

Sede da VIVO em São Paulo A Vivo deverá oferecer cobertura 3G a mais 150 municípios (Sebastião Moreira/EFE)
A companhia espera concluir a integração societária de ambas as companhias no final do primeiro semestre deste ano, de acordo com a proposta de reestruturação anunciada pela Telefónica
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) impôs nesta segunda-feira uma série de condições à fusão da Vivo com a Telesp, operadora de telefonia fixa do estado de São Paulo.
Segundo comunicado do órgão regulador, a Telesp será obrigada a instalar fibra óptica em, no mínimo, 70 mil domicílios até 2012 e a expandir a banda larga a 400 mil casas até o mesmo ano. A operadora também terá de inaugurar no fim deste ano um centro de inovação que fomente a pesquisa e o desenvolvimento, com o uso "preferencial" de mão-de-obra e tecnologia brasileiras.
A Vivo, operadora móvel líder no país, deverá oferecer cobertura de internet de terceira geração (3G) com a tecnologia SMP a 150 municípios, além daqueles aos quais já proporciona este serviço. A companhia tem até o final de 2012 para oferecer gratuitamente conexão a internet móvel "de qualidade" a pelo menos cem escolas rurais na área de cobertura de sua rede de terceira geração. Além disso, a Vivo deverá doar dois computadores "com configuração e tecnologia atualizada" a cada uma dessas escolas rurais e deverá garantir-lhes "disponibilidade" de conexão mediante sua rede.
A maioria destas condições já estava prevista no plano de investimentos da Telefónica, proprietária de Telesp, para os próximos anos.
No mês passado, o presidente da Telefónica, César Alierta, reuniu-se com a governante Dilma Rousseff para explicar os projetos da companhia espanhola, que pretende investir cerca de 14,7 bilhões de dólares no país até 2014. Este valor representa um aumento de 52% em relação aos investimentos realizadas entre 2007 e 2010, e inclui a modernização e a expansão das redes de comunicações da empresa, o lançamento de novos produtos e serviços e a construção de um centro de inovação.
A companhia espera concluir a integração societária de ambas as companhias no final do primeiro semestre deste ano, de acordo com a proposta de reestruturação anunciada pela Telefónica.

"Quem tem a ganhar com tamanha fusão, é a população com mais tecnologia, principalmente por até 2012 oferecer gratuitamente conexão a internte móvel "de qualidade" a pelo menos 100 (cem) escolas rurais na área de cobertura de sua rede de terceira geração, não sendo o bastante a VIVO oferecerá 2 computadores com a tecnologia atualizada a cada uma dessas escolas rurais, e garantir disponibilidade a conexão mediante sua rede. É ou não é uma ótima fusão." Maicon Naide

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